quarta-feira, 26 de maio de 2010

Glossário

Análise Financeira: refere-se à avaliação ou estudo da viabilidade, estabilidade e lucratividade de um negócio ou projeto.
Ativo Circulante: Dinheiro em caixa ou em bancos; bens, direitos e valores a receber no prazo máximo de um ano, ou seja realizável a curto prazo, (duplicatas, estoques de mercadorias produzidas); aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

Ativo Permanente: Grupo de contas que englobavam recursos aplicados em todos os bens ou direitos de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.

Ativo Não Circulante: São incluídos neste grupo todos os bens de permanência duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e do seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade.

Balanço: É um quadro onde é demonstrada a situação econômica/ financeira da empresa na data a que o balanço diz respeito. O balanço avalia a riqueza, isto é, o valor da empresa.

Balanço Patrimonial: É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade.

Capital Social: É o valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação (em dinheiro, bens ou direitos) dos sócios ou acionistas na empresa.

Carga tributária: É a relação entre o que o governo arrecada em impostos e a quantidade de riqueza produzida no país.

Contabilidade: É a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem e servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa.

Custo das Vendas: É a despesa correspondente ao custo das mercadorias e dos produtos vendidos ou dos serviços prestados.

Custos diretos: São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos vários produtos.

Custos fixos: São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), que não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produza mais ou menos bens ou serviços. Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc.

Custo indireto: É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão-de-obra, por exemplo.

Custos Proporcionais: Custo que cresce, por ser variável proporcionalmente à produção; assim, por exemplo, se a produção aumenta em X, o custo aumentará sempre numa proporção percentual de X.

Custos variáveis: São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc.

Deficit, déficit ou défice: É um termo da contabilidade de origem latina, que se caracteriza por um saldo negativo resultante de, em um orçamento, ter mais gastos, ou despesas do que ganhos, ou receitas. Tal orçamento é chamado de deficitário. Corresponde ao prejuízo em balanços de empresas não econômicas ou "sem fins lucrativos".

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: é a demonstração contábil destinada a evidenciar, num determinado período, a movimentação das contas que integram o patrimônio da Entidade.

Demonstração das origens e aplicações de recursos - DOAR: como seu próprio nome indica, tem por objeto apresentar de forma ordenada e sumariada principalmente as informações relativas às operações de financiamentos e investimentos da empresa durante o exercício, e evidenciar as alterações na posição financeira da empresa.

Despesas: São gastos de administração, vendas, financiamento etc. não diretamente relacionados à atividade produtiva. Assim, o aluguel dos escritórios da empresa, ao contrário do aluguel da fábrica, é despesa. Os salários dos administradores e funcionários do escritório da empresa são despesas, assim como a energia elétrica do escritório, materiais de escritório etc.

Despesas Operacionais: São as despesas incorridas com a manutenção das atividades principais, podendo ser classificadas em despesas de administrativas, de vendas, gerais, financeiras, etc.

Despesas Não-Operacionais: São as despesas incorridas com as transações não incluídas nas atividades operacionais da empresa, principais e acessórias, tais como o valor contábil dos bens e direitos do Ativo Permanente, quando estes forem alienados, baixados ou liquidados.

Depreciação: Fenômeno contábil que expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização sofrem no tempo, por força de seu emprego na gestão, perda de valor pelo uso.

Descontos Incondicionais: São parcelas redutoras do preço de venda, quando constarem da nota fiscal de venda, e não dependam, para a sua concessão, de evento posterior à emissão desse documento.

Estatística: é um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que entre outros tópicos envolve o planejamento do experimento a ser realizado, a coleta qualificada dos dados, a inferência, o processamento, a análise e a disseminação das informações.

Fundo de investimento: É uma forma de aplicação financeira, formada pela união de vários investidores que se juntam para a realização de um investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa jurídica, tal qual um condomínio, visando um determinado objetivo ou retorno esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas necessárias para o empreendimento.

Gasto: Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de um produto ou realização de um serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

Incentivos Fiscais: Fazem parte do conjunto de políticas econômicas. Facilitam o aporte de capitais em uma determinada área através da cobrança de menos impostos ou de sua não-cobrança, visando o aquecimento econômico do respectivo território principalmente com capitais exógenos (de fora).

Índice de Rentabilidade: São responsáveis por medir o quanto uma empresa está sendo lucrativa ou não. O seu conceito analítico é, quanto maior melhor.

Impostos Incidentes sobre Vendas: São os tributos que integram o preço das mercadorias, produtos ou serviços prestados (ICMS, ISS, COFINS, PIS).

Outras Despesas Operacionais: São as despesas incorridas com a manutenção das atividades acessórias, como a manutenção de prédios alugados, as perdas eventuais, as variações monetárias passivas, etc.

Outras Receitas Operacionais: São as receitas oriundas das atividades acessórias desenvolvidas pela empresa ou receitas auferidas de forma eventual, tais como receitas de aluguéis, rendimentos de participações societárias, reversão de provisão para devedores duvidosos, a receita de venda de sucatas ou aparas, quando eventuais, as variações monetárias ativas, etc.

Passivo Circulante: são as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano: contas a pagar, dívidas com fornecedores de mercadorias ou matérias-prima, impostos a recolher (para o governo), empréstimos bancários com vencimento nos próximos 360 dias, provisões (despesas incorridas, geradas, ainda não pagas, mas já reconhecidas pela empresa: imposto de renda, férias, 13° salário etc.).

Participações nos Lucros: São as participações nos lucros atribuídas a terceiros, segundo disposição estatutária ou contratual, tais como a participação de debenturistas, de empregados, de administradores, de titulares de partes beneficiárias e dos institutos de previdência e assistência social dos empregados.


Provisão para o Imposto de Renda: Sobre o Lucro Líquido das pessoas jurídicas, incide o Imposto de Renda, cuja base de cálculo é o Lucro Real, assim compreendendo o resultado do exercício ajustado pelas adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do imposto de renda. Aplica-se a alíquota determinada na legislação para se determinar o valor da provisão para o Imposto de Renda.

Sistema de Custeio Real: os preços de transferência são calculados com base em custos reais.

Sistema de Custeio Teorico: os preços de transferência não são obtidos com base nos dados da exploração, mas com base em dados externos.

Receita Operacional Bruta: o produto da venda de produtos industrializados de produção da pessoa jurídica, nos mercados interno e externo;

Receita Operacional Líquida: É a receita líquida das operações principais desenvolvidas pela empresa, com a qual a empresa pode contar para cobrir seus custos e despesas e gerar o seu lucro.

Receitas Não-Operacionais: São as receitas provenientes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, a receita obtida com a venda de bens e direitos do Ativo Permanente, a reversão da provisão para perdas com a realização de investimentos.

Resultado Líquido do Exercício: Este valor deve coincidir com o saldo final da conta de Apuração do Resultado do Exercício, que foi transferido para o Patrimônio Líquido, através da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.

Resultado Operacional Bruto: É o resultado das operações principais. Em se tratando de empresa comercial, também é conhecido como resultado com mercadorias, e, quando positivo, pode ser chamado de lucro bruto.

Resultado Não Operacional: Compreende a diferença entre as receitas não-operacionais e as despesas não-operacionais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário